terça-feira, 12 de maio de 2015

Funk pornô pode?! Palmada não?!

Tenho três filhos.
A mais velha tem nove anos de idade e já desperta em mim aquele sentimento de 'será que estou educando da forma correta?'
Como se existisse uma forma correta...
Outro dia vi uma matéria em um noticiário falando sobre esses jovens funkeiros que usam a pornografia para fazer sucesso. Fiquei feliz com a atitude do advogado que está abrindo processo contra pais, produtores e empresários que estão tirando proveito disso.
Para nós, que somos pais de filhos que seguem o trabalho desses outros, fica cada vez mais difícil educar dentro dos princípios da moral e do bom costume. Eles estão na TV, na Internet, no rádio, nas ruas e até nas escolas! O que fazer? Devo prender meus filhos em redomas e criá-los afastados da sociedade?
Antigamente, os pais eram mais que respeitados, eram temidos. Ordem era ordem, acatada sem questionamentos. Hoje em dia, as crianças são instruídas pelos meios sociais a questionar e denunciar atitudes de punição dos seus responsáveis. Se uma mãe fala mais alto com um filho, já é apontada na rua como um monstro e corre o risco de ser denunciada! As famosas palmadinhas de antigamente fez cair a popularidade do nosso atual Papa, quando revelou ser a favor. Foi tão criticado que voltou atrás no discurso...
Aí eu pergunto: Palmada não pode? Legal. Também concordo com os argumentos já tão debatidos na mídia a favor da Lei da Palmada. Embora, na prática, sabemos ser necessário uma palmadinha nas pernas de vez em quando (dói mais é a mão da gente...).
Mas a mesma sociedade que proíbe a palmada libera e até incentiva a pornografia entre os jovens! Como assim?! Cadê a coerência nisso tudo?
Eu gosto de funk. Mas funk sem apelação vulgar. Por isso, deixo aqui a minha torcida e agradecimento a todos que estão trabalhando para acabar com esse tipo de aberração cultural.
Funk pornô não pode!
Palmada só de leve e quando realmente precisar...

por Rita Cerqueira