sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

O galo da madrugada arrasta multidões com verdadeira entrega e euforia...



E mais um ano o galo se ergue para ser adorado por milhões de pernambucanos e turistas; assim como os egípcios adoravam suas estátuas de animais, uma verdadeira veneração se faz em reverência a valores que longe estão de serem cristãos.


Não oramos ao galo, pois sabemos que não seremos atendidos, mas o cultuamos.
Não o consideramos uma divindade, até que alguém invente uma estória que mostre o contrário, mas o idolatramos.
Não o temos como líder, porque ainda não há interesse que assim o seja, mas o seguimos.

O carnaval é alegria, luxúria, ostentação, vaidade, paixão, alucinação, extravasamento, orgia. Continuamos com o mesmo comportamento dos nossos antepassados, mesmo com o conhecimento de toda a nossa história, ignoramos as lições e ensinamentos em troca do prazer da carne, pela alegria ilusória e inconsequente do momento. Quantas pessoas se queixam de pouco dinheiro para o sustento da família, mas não deixam de investir na folia? Quantos reclamam da violência, dos homicídios, mas se colocam em risco nos cenários da folia? Quantos levantam a voz para condenar a vulgarização dos conteúdos da cultura que estamos passando aos descendentes, mas se corrompem embalados pela folia?
No fundo já sabemos que a verdadeira e eterna alegria vem do Senhor, mas ignoramos essa verdade para não abrir mão do que aprendemos erroneamente ser bom. Não façamos isso com as próximas gerações. Não precisamos perpetuar essas referências. Que tenhamos coragem de não sermos mais marionetes nas mãos dessa indústria de pão e circo.

Como será que Deus vê um desfile como este de cultura popular? Sim, é cultura popular porque somos um povo que segue costumes e tradições, um povo que se entorpece, que delira, expressando, exaltando o que o carnaval, festa da carne, enaltece e proporciona... da mesma forma que faziam os egípcios.
Quando os hebreus, o povo de Deus, estava no deserto no caminho à Canaã e se corromperam, ignorando os princípios do Senhor, foram julgados e afastados da reta de chegada à terra prometida.
E qual seria o julgamento do Senhor para o seu povo agora? Que tipo de cristãos estamos sendo? Que deuses estamos idolatrando e cultuando? E que condenação já estamos colhendo? Basta olhar ao redor os frutos de nosso comportamento...
O galo é da madrugada, o homem é da meia-noite, a mulher é do dia.
Deus é eterno.
E nós? Até quando iremos continuar usando a fantasia de egípcios ou de hebreus corrompidos?
Só Deus dá a luz que não se apaga. E tudo mais é aconselhavelmente dispensável.
Desejo um período carnavalesco consciente e libertador para todos nós!

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Como saber se devo ou não ajudar alguém?

Existem ocasiões na vida em que somos tomados pela dúvida: ajudo ou não? 

E aí chegam os pensamentos do tipo: "Ah! Mas fulano não merece!", "Ele precisa aprender a lição!", "Quando precisei, ela não me ajudou!", "Já ajudei tanto e só recebi ingratidão!", “Isso não é problema meu!”...
E assim a balança pesa para não prestar o apoio a quem precisa na ocasião que a vida oferece. 
Sim, a vida OFERECE oportunidades para que possamos ajudar alguém, fazer algo pelo próximo, praticar a caridade, fazer o bem... E nem sempre sabemos aproveitar essas oportunidades de sermos pessoas melhores porque ficamos presos a pensamentos e sentimentos destrutivos. Não permita que isso aconteça com você! Ao ajudar alguém, a primeira pessoa a ser beneficiada é você mesmo! O perfume da generosidade começa a exalar em seu ponto de partida e causa reflexos construtivos em todo seu percurso.

Existe um clichê que diz: "Cada um dá o que tem". Então, dê o seu melhor sempre; se você pode, ajude! Não por merecimento do outro, até porque cabe somente a Deus o julgamento. Portanto, faça o bem por você, por sua consciência, por sua retidão a Deus. Eleve seu coração, encha-o de bondade e deixe-a transbordar ao invés de se achar o dono do mundo que a todos julga, condena ou absorve; você não é Deus! É só um servo dEle! Comporte-se com tal. Sirva-o apenas.

A gente nunca sabe o que pode acontecer amanhã, talvez a pessoa que você perdeu a chance de ajudar estivesse precisando de sua demonstração de bondade para se melhorar moralmente, ou talvez ela seja chamada por Deus e você não tenha mais a chance de fazer nada por ela. 

Eduque com o seu exemplo; pratique a caridade, pratique o amor. E não pense que a caridade é apenas material; muitas vezes, ter alguém para desabafar é uma bênção que transforma (e até salva) uma vida! 

Não perca uma oportunidade sequer de fazer o bem! 

Aproveitar bem a vida é fazer valer todas as possibilidades que ela lhe oferece para evoluir. 

Você nunca vai se arrepender de ajudar alguém, desde que seja de coração, sem esperar nada em troca. Mas você pode se arrepender por não ajudar... 

Pense nisso!