terça-feira, 26 de julho de 2016

Verdades são referências. Cada um tem as suas.


Tantas relações são abaladas por diferenças de ponto vista. Cada um acredita na convicção de suas certezas, apontando a certeza do outro como errada. Mas, eis aí um julgamento que foge do situacional, pois envolve toda uma vida, com suas crenças, vivências, percepções. E, por mais que se compartilhe de uma mesma cultura, de uma mesma educação e até de experiências em comum, sempre existirá diferença na forma de enxergar, sentir e reagir às situações e temas. Portanto, a escolha está entre querer impor suas verdades, gerando muitas vezes desconfortos e antipatias, ou aceitar e respeitar que cada um tem as suas próprias certezas, buscando viver em harmonia, somando as diferenças para um propósito maior, o propósito do bem estar, da boa convivência. E isso não quer dizer abrir mão das suas próprias verdades; isso quer dizer agir com sabedoria, com foco em algo maior, que é o amor ao próximo. Sim, pois quando respeitamos as certezas do outro, conquistamos a sua simpatia e abrimos as portas para a conexão de vidas, as quais, naturalmente, acabam se misturando, ajustando valores e conceitos, encontrando e construindo outras verdades, novas referências, que possam ser compartilhadas e vividas em paz...

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