sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Julgue como gosta de ser julgado...



É bem comum ver um dedo levantado, apontando os erros e defeitos alheios. Mas, enquanto esse dedo está direcionado para uma pessoa, os outros dedos da mão estão curvados para trás, indicando para onde se deve de fato olhar e julgar...
Acontece que não há desafio mais árduo que olhar para si mesmo no intuito de reconhecer as próprias fraquezas, não é verdade?  E como queremos receber apoio, compreensão, benevolência no julgamento... Até oramos assim:

“... Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos têm ofendido..."  
(Oração: Pai Nosso)

Será que cumprimos o que oramos tantas vezes a Deus?
Será que usamos da mesma bondade para com o julgamento dos outros assim como usamos para nosso próprio julgamento?
Será que usamos os mesmos pesos e medidas para avaliar os erros, sejam nossos ou sejam do nosso próximo?
Será que nos esforçamos para perdoar na mesma medida que gostaríamos que nos perdoassem?
Quando alguém erra, é o fato que se julga, não há objeção!  Mas, quando erramos é porque estávamos tentando acertar... Não tínhamos a intenção... Não é assim que geralmente ocorre?!

Mas, reflita sobre o que já dizia a escritora Clarice Lispector:

"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida."

Se sempre fizermos esse exercício de nos colocarmos no lugar do outro antes de julgá-lo, talvez seja mais fácil entender as suas intenções e não somente os seus atos; talvez seja mais fácil não usarmos dois pesos e duas medidas; talvez seja mais fácil fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós mesmos; talvez seja mais fácil exercermos o Perdão e o Amor que Cristo nos deixou com o seu exemplo para seguirmos como lição de vida.

Fica a dica para reforma íntima: Quando for preciso julgar alguém, julgue como gosta de ser julgado...

Deus nos dê a sabedoria que precisamos para seguir e evoluir!

Abraços fraternos... : )


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